O envelhecimento da pele (intrínseco ou extrínseco) está associado com mudanças morfológicas. Já é relatado que a síntese de colágeno é reduzida em peles com maior envelhecimento. Portanto, uma possível estratégia para tratar e prevenir o envelhecimento da pele é a restauração da deficiência de colágeno através da retomada de sua síntese. (Fisher, G. J. et al. Arch Dermatol. Vol. 138, 1462-1470, 2002. Barolet, D. Seminars in Cutaneous Medicine and Surgery. 227-238, 2008)
Já é de conhecimento do mundo científico que a LED (light-emitting diode) terapia, que é um tratamento não invasivo, pode desencadear reações fotobioquímicas intracelulares. Vários artigos trazem evidências da efetividade da LED terapia para o rejuvenescimento da pele. Por exemplo, uma melhora na aparência da pele em indivíduos com fotoenvelhecimento foi documentada entre 2004 e 2007 por diversos autores que aplicaram LED amarelo (590 nm) ou vermelho (630 nm, 633 nm). (Barolet, D. et al. Journal of Investigative Dermatology. Vol. 129, 2751-2759, 2009) Um estudo bastante interessante usou voluntários em tratamentos duas vezes por semanas durante 4 semanas, aplicando LED vermelho (sozinho ou em combinação com infravermelho) ou nada. Os autores observaram um aumento significante na quantidade de colágeno na pele de quem utilizou LED terapia. Outros estudos posteriores corroboram com esses resultados. (Lee S. Y. et al. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Biology, Vol. 88, 51-67, 2007. Barolet, D. et al. Journal of Investigative Dermatology. Vol. 129, 2751-2759, 2009).
A LED terapia também já foi testada, com resultados bastante interessantes, para recuperação da pele depois de cirurgias (Martignago, C. C. S. et al. Lasers in Medical Science. Vol. 35, 157-164, 2020) ou recuperação de lesões em tendões, por exemplo ( Nascimento, L. D. S. et al. Hindawi the science World Journal. 1-7, 2019).
Esses dados fazem com que a LED terapia já esteja sendo utilizada por médicos em diferentes tratamentos com resultados satisfatórios.